quarta-feira, 24 de novembro de 2010


Espetáculo "Alice e Severino" no VIII Festival de Teatro de Rua do Recife nos dias 04 a 12 de Dezembro de 2010. Local: Largo do Carmo. Segue a programação do Festival.

8º Festival de Teatro de Rua do Recife

04 a 12 de dezembro de 2010

04/12 – Sábado

15h – Cerimônia de abertura: homenagem a Amir Haddad e Junio Santos

16h – Grupo: CIA Um Pé de Dois (Porto Alegre – RS)

Espetáculo: O Homem Banda

Local: Pátio do Carmo – Recife/centro

05/12 – Domingo

14h – Bate-papo com Amir Haddad

Tema: O papel do ator

Local: Sítio da Trindade – Casa Amarela

16h- Ray Lima

Espetáculo: Lâminas

20h – Grupo: Arteiros (Olinda)

Espetáculo: A Herança de Nós Todos

Local: Praça Academia da Cidade – Caetés l – Abreu e Lima

06/12 - segunda-feira

15h – Grupo: Circo VE, Variedades Escênicas (Argentina)

Espetáculo: Prismáticos

Local: Pátio do Carmo – Recife/centro

19h – Grupo: Cia Um Pé de Dois (Porto Alegre – RS)

Espetáculo: Ao Divagar se Vai Longe e de Bicicleta Mais Ainda...

20h – Grupo: Drão de Teatro

Espetáculo: A Quase Morte de Zé Malandro

Local: Terminal do Bongi – Bongi/Recife

07/12 - terça-feira

14h – Roda de conversa - Para Além dos Confins

Local: Escola Pernambucana de Circo

19h – Grupo: Vem Cá, Vem Vê (Recife - PE)

Espetáculo: Quem Ensinou o Diabo a Amassar o Pão?

20h – Grupo: Circo VE, Variedades Escênicas (Argentina)

Espetáculo: Prismáticos

Local: UR7 – Próximo ao Terminal da Várzea

08/12 - quarta-feira

Intervenção artística na Praia de Gaibú

09/12 - quinta-feira

15h – Grupo: Ifá Rhadá de Art’Negra (Olinda)

Espetáculo: Mercadores de Liberdade

16h – Grupo: Circo Além da Lona

Espetáculo: Alô, Gari

Local: Pátio do Carmo – Recife/centro

19h- Grupo: Amanhã Eu Digo o Nome

Espetáculo: FALTA O NOME

Local: Praça Academia da Cidade – Coque/ Recife

20h – Bando La Trupe (Natal – RN)

Espetáculo: O Amor de Alice e Severino

10/12 - sexta-feira

15h – Grupo: Arte e Riso (Umarizal – RN)

Espetáculo: Quem Aposta Como Brocha

16h- Grupo: Ciranduís –(Janduís –RN)

Espetáculo: O Fuxiqueiro

Local: Pátio do Carmo – Recife/centro

19h – Grupo: Circo Além da Lona (Campinas – SP)

Espetáculo: Alô, Gari

20h – Pastoril do Velho Dengoso

Local: Terminal Chão de Estrelas – Recife

11/12 – sábado

Vivência - Junio Santos e Ray Lima

9h as 12h – 14h as 17h

Local: Escola Pernambucana de Circo

19h – Grupo Arte Riso – Umarizal-RN

Espetáculo: O Maníaco do Prato

20h – POESIS-Grupo Cultural do Alto José do Pinho

Espetáculo: Diásporas – Uma Pós-Ética da(s) Humanidade(s)

Local: Rua Casseterita - Guabiraba – Recife

12/12 – domingo

FESTA DE ENCERRAMENTO

Movimento Escambo

Espetáculo: Poemia do Mundo

Bando La Trupe

Risca Faca de Alice

Local: Alto José do Pinho

sábado, 6 de novembro de 2010

Cerco do Estado Brasileiro Contra os artistas de Rua e os Blocos de Carnaval



Choque de ordem contra a cultura popular



Ana Lucia Vaz*

Para fazer um espetáculo teatral gratuito em praça pública, no Rio de Janeiro, o artista precisa dar entrada num pedido de “nada a opor”, na Secretaria de Ordem Pública, com 30 dias de antecedência. Já os blocos de carnaval de rua tiveram até o dia 24 de setembro deste ano, para pedir a “autorização” da Prefeitura para desfilar no carnaval de 2011. É o choque de ordem na cultura popular carioca.


Ordem acima da lei

Atores e coordenadores de blocos afirmam que as normas da Prefeitura são inconstitucionais. “Não é concebível que o prefeito diga quem pode e quem não pode fazer cultura de graça, na rua, para o povo!”, protesta Luis Otávio Almeida, coordenador do Cordão do Boi Tolo e membro da Desliga de Blocos. Dia 19 de setembro, a Desliga promoveu sua segunda Bloqueata, um carnaval-protesto contra o decreto de Eduardo Paes.

Pouco antes, no dia 23 de agosto, os artistas de teatro e circo de rua fizeram manifestação artística na Cinelândia, também em nome da liberdade de expressão. No manifesto, os artistas protestavam contra “a injustiça que a Prefeitura do Rio vem cometendo”, “proibindo os espetáculos de Teatro de Rua e Circo, gratuitos, nas praças públicas.”



Diante do Teatro Municipal, recentemente reformado, os artistas de rua defendem a arte popular.
Foto: Ana Lucia Vaz


A prática dos artistas de rua sempre foi informar à região administrativa onde o evento aconteceria. Também os blocos informam à região administrativa e à polícia. Em 2009, a Prefeitura decretou que os blocos devem aguardar sua “autorização”. Já os artistas teatrais dependem da Secretaria de Ordem Pública.

Segundo o artigo 5º da Constituição brasileira, “é livre a expressão da atividade intelectual, artística científica e de comunicação, independente de censura ou licença”. Como, então, uma prefeitura pode autorizar ou proibir tais manifestações?

Sobre o carnaval, o prefeito decretou: “Os representantes das bandas e blocos carnavalescos deverão protocolar os pedidos de autorização”. Os documentos exigidos vão do CPF do responsável pelo bloco à comprovação de que já informaram diversas instâncias do governo. O decreto ainda ameaça: “O não cumprimento das normas (...) implicará no indeferimento do pedido para o carnaval do ano subseqüente.”

E se resolver desfilar sem autorização, o que acontece? O Cordão do Boi Tolo já ignorou o decreto no ano passado. Aliás, problema com a polícia, no carnaval, não é exatamente uma novidade. É quase uma brincadeira. Jorge Sapia, coordenador do bloco “Meu Bem Volto Já”, aposta que não tem como proibir os blocos que não se registrarem. “A lógica do carnaval é exatamente driblar a lógica oficial. O movimento de gato e rato com a polícia.”

Difícil reprimir um bloco. Mas, segundo Luis Otávio, acontece repressões pontuais, a pequenos grupos, dependendo da decisão dos policiais de plantão.

A situação do teatro de rua é semelhante. Depende da sorte. Muitas vezes, mesmo considerando inconstitucional, o grupo obedece à exigência da Prefeitura porque “é muito desagradável você chegar na praça e a polícia não te deixar trabalhar”, explica Richard Riguetti, um dos articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua.


Richard, no espetáculo Nego Beijo em Vila Isabel - Foto: Bruna Prado


Richard pretende registrar denúncia contra a Prefeitura, no Ministério Público, por impedir a apresentação de seu grupo, o Off-Sina, em Campo Grande. O espetáculo “Nego Beijo” foi reprimido por “quinze homens do choque de ordem”, apesar de ter autorização da Secretaria Municipal de Cultura e o “Nada a Opor” da Sub-Prefeitura de Campo Grande.


A onda nacional de limpeza das ruas

O protesto do teatro de rua, dia 23 de agosto, aconteceu em várias cidades do Brasil. A experiência com a repressão policial e a privatização do espaço público que restringe a liberdade de expressão do teatro popular tem se generalizado pelo país. Em São Paulo e Belo Horizonte, o artista que quer levar sua arte gratuitamente ao povo, tem que pagar um alvará à Prefeitura.

Em Belo Horizonte, a Praça da República, onde fica o palácio do Governo e a Câmara Legislativa, foi adotada pela empresa Vale. Se quiser se apresentar lá, além de pagar alvará à prefeitura, o artista tem que pedir autorização à empresa. Em algumas praças o teatro de rua está proibido. “É a privatização do espaço público”, denuncia Herculano Dias, do grupo Tá na Rua.

Richard Riguetti elogia a política de cultura do governo federal que, segundo ele, desenvolveu um verdadeiro plano de ação para estimular a produção artística e cultural do povo, através do Plano Nacional de Cultura e dos pontos de cultura.

Mas há uma contradição entre a política nacional e a prática local, nas cidades. Para Haddad, a onda progressista de Brasília não chega “embaixo”. “A gente tem um governo federal progressista. No entanto, as políticas públicas de educação, de segurança... Todas elas têm um ar fascista de controle.”

Segundo Haddad, ainda resiste uma idéia de estado mínimo. Mas ele é “mínimo nas políticas públicas das áreas sociais e culturais” e, ao mesmo tempo, “poderoso, totalitário, nas áreas do controle da liberdade individual e das possibilidades de manifestação do cidadão”.

É “a ordem da gaveta vazia”. Não tem política de cultura, nem de educação. Só tem política de controle. “Isso é muito assustador. É fascista!”

Criador do grupo de teatro “Tá na Rua”, que desde 1980 atua nas ruas usando o teatro como espaço de expressão e transformação popular, Haddad vê nessa tendência fascista reflexos da crise da civilização ocidental. Para ele, o desejo de controle cresce na proporção em que definham os valores civilizatórios.

“Existe uma coisa que é pior que o fascismo dos partidos políticos. É o fascismo dentro das pessoas. Uma paranóia que leva as pessoas a se defenderem de qualquer ataque, a tentar se garantir com segurança por todo lado, afirmar uma única verdade, não ter contato com a diferença.”

Nas cidades onde há administrações comprometidas com algum nível de participação popular, a tendência é de democratização do debate sobre políticas culturais. Durante as administrações de Erundina e Marta Suplicy, São Paulo aprovou leis regulamentando uma política cultural que especifica valores a serem investidos, assim como conselhos e critérios para distribuição. Niterói elegeu, recentemente, seu conselho de cultura, seguindo as orientações do Plano Nacional de Cultura.



Artistas denunciam a morte da liberdade de expressão em frente à Prefeitura de São Paulo -
Foto: Alessandra Perrechil

Já no Rio de Janeiro, todas as ações da Prefeitura são no sentido de centralizar as decisões sobre cultura. Mais precisamente, as decisões sobre financiamentos. A prefeitura compra grandes espetáculos e patrocina grandes produções comerciais e chama a isso de política cultural. Para a cultura produzida pelo povo, só aparecem ações de controle e repressão. O mercado agradece!


O caos criativo

“Quem não consegue viver um minuto de desordem, jamais conseguirá descobrir uma nova ordem!”, professa Haddad que, durante a ditadura, foi buscar o teatro de rua como forma de sobrevivência à repressão. “Eu sou uma contradição do governo Médici que, sem querer, nos jogou nesse lugar maravilhoso de salvação fora das áreas de poder, na periferia, nas praças, nas ruas.”


Amir Haddad - Foto: Ana Lucia Vaz


Nos anos 80, como Augusto Boal, como os blocos de carnaval, como os movimentos populares, o Tá na Rua surgiu para ocupar os espaços públicos. “Nos anos 80, a gente trabalhava no presente em busca de um outro futuro.”

E hoje o que mantém este teatro? “A gente se apóia no conteúdo político da liberdade de expressão. Trabalha com as contradições, com as opressões. O espetáculo é a forma de organização mais perfeita das relações entre o particular e o coletivo. O espetáculo traz esse sabor de utopia. Trabalhando na rua, você atinge esse lugar. E proporciona a todos a experiência de viver, por alguns instantes, a utopia. Nós acreditamos que viver isso dá ânimo pra pessoa viver mais dez anos com esperança, acreditando que é possível mudar o mundo!”



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Grupo de Teatro de Rua, Preso e Humilhado



É realmente lamentável o que aconteceu, com artistas de rua em Porto Alegre, neste sábado dia 16 de outubro... A maior ironia é que o Grupo se apresentava na Praça: Esquina Democrática... hehe é meus amigos, essa estrutura capitalista, neo-liberal que não muda nem com Serra nem com Dilma, a cada dia que passa coíbem o povo de se expressarem em espaços públicos... Enquanto isso fazem editais e prêmios para anular ou maquiar o que anda acontecendo de ponta a ponta desse Brasil: Artistas sendo preso, tendo que pagar para se apresentarem nas praças e ruas... não dá mais!!! Não ficamos calados! Gritamos!, Cantamos! Protestamos!!!

Força Cambada Teatral Levanta Favela de Porto Alegre e do Mundo, Vocês Não estão Só...

O Bando La Trupe e O Movimento Popular Escambo Livre de Rua, estão juntos com vocês!!!

Xero!!!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Mais Fotos...

Galera!!! Segue Mais Fotos do XXVII Escambo, dessa vez, da nossa vivência nos caldeirões...xero

Chegada Aos Caldeirões
Galera se situando....
 
















Ivo de Pernambuco se misturando com a Paisagem... 


Momento de descontração e concentração...

Boy Xandi e Lulinha - Será que eles estão preparados?

Os escambistas encaldeirados...


Intervenção Poética do Grupo Poesis de Pernambuco


Aguardem..... Mais

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Fotos do XXVII Escambo Na cidade de Lucrécia

Salve!!! depois de meses sem noticias retornamos trazendo para vocês imagens do XXVII Escambo Popular Livre de Rua que aconteceu na cidade de Lucrécia/RN nos período de 04 a 07 de Setembro de 2010. quem foi  se veja e reveja, quem não foi conheça e sinta o gostinhoooo.....xero




Começaremos nossas fotos com ele: ele que fotografa todos e nunca sai nas fotos (né Adailton!!!) Júnio Santos...




Quem não lembra dele? o nosso cinegrafista do Subvercine...O nosso Pedro Bilauuuu...ééééééééé´o Djaci!!! 







é Rapaz essa doença vicia mesmo, faz o cara percorrer Quilômetros, sair de um jogo de futebol pra vortar para o escambo o doencinha boa, né Geovany?






Agora a bicharada do Escambo....





O recém resgatado Furão, o acompanhante, o fiel escudeiro, o "Robin" do nosso pastor da Chama Real: Ricardo Furão Show.








E...


Pixau, o cão quem nem ladre, nem morde! nem dá trabalho à ninguém!!!












Aguardem essas foram só o começo...
PS. Qualquer mera semelhança com o blog do escambo não é por acaso é plágio mesmo, heheheheh....