Formada em 2003, por artistas/educadores dos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. O Bando La Trupe reúne em seu elenco, artistas com experiência na área de teatro, música, dança, artes visuais e artes circenses. Trabalhando com base em uma arte livre. Que pode ser feita em qualquer lugar, a qualquer hora, sem restrições de classe social, gênero, ou raça.
Dentro das perspectivas sociais, que visa através da arte modificar o ser humano e o seu cotidiano. O Bando La Trupe tem a preocupação com a memória histórica. Realizando pesquisas sobre o fazer cultural e os grandes mestres populares. Interessa-se com a formação e capacitação, de artistas, entidades culturais e grupos de arte, oferecendo cursos e oficinas. Outra preocupação do Bando La Trupe é na área das políticas públicas culturais, onde atua prestando assessorias a prefeituras municipais, secretarias e departamentos de cultura.
O Bando La Trupe integra o Movimento Escambo Popular Livre de Rua[1], que atua em diversos estados do Brasil, promovendo, debatendo, instigando, socializando e gerenciado cultura., em lugares onde o acesso à cultura e a discussão ao direito cultural, é limitado. Sendo o grande mote do Bando, popularizar os códigos artísticos com práticas culturais com povo e para povo o brasileiro. Também faz parte da Rede Brasileira de Teatro de Rua – RBTR que conta atualmente com representações de todos os estados brasileiros.
No âmbito da sociedade civil atua na luta pela fomentação, promoção e preservação dos Direitos Humanos, estabelecendo parcerias com ONG´S, como o Centro de Direitos Humanos e Memória Popular – CDHMP, o Coletivo de Direitos Humanos Ecologia e Cultura - CEDHEC e a Rede Nacional e Estadual de Direitos Humanos – REDH.
Atualmente o Bando La Trupe conta com um quadro técnico de 03 pessoas.
[1] Movimento Escambo Popular Livre de Rua - É um movimento de irradiação cultural que reúne grupos, de teatro de rua, poetas, de dança, de capoeira, artistas plásticos e visuais, músicos e artistas populares dos Estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Ceará, Rio Grande do Sul e da Argentina, com o intuito de socializar suas experiências artísticas, culturais, políticas e comunitárias em “uma experiência coletiva de mobilização e organização social e de atuação política em termos regional e local. Um espaço livre de produção de conhecimento e de inclusão social; de inserção do cidadão comum como ator culturalmente independente, animador, praticante e produtor cultural” (Ray Lima). Desde o ano de 1991 que o Movimento Popular Escambo Livre de Rua existe e resiste no interior do Nordeste, provocando grandes manifestações artísticas, culturais e de cidadania em pequenas cidades, comunidades rurais (sítios e assentamentos) e nas periferias de grandes cidades como Natal e Fortaleza.